quinta-feira, 1 de maio de 2008

Já era noite quando eu re-li todos os seus cheiros. Lembro-me de toda efemeridade do nosso paladar. Ainda te escrevo. Duvido-me o espaço de tempo. Já que foi meu melhor passado, então ainda é presente. E por ser assim, prefiro que assim seja. Eternidade do sentir é lembrar de esquecer.
Preciso pegar no mancebo meu guarda chuva de memória antes do bule bater o meio dia. Antes de me revirar na cama pela oitava vez, antes de limpar meu ouvido viciado. Talvez um dia os limpe, e te conto o meu viver.

Nenhum comentário: